GALERIA DE AUTORES

VAMOS COMPARTILHAR  TEXTOS DE ALGUNS AUTORES QUE FORAM TRABALHADOS EM AULA. ESPERO QUE TAMBÉM SEJAM FISGADOS PELA LITERATURA...

Mario Quintana nasceu no dia 30 de julho de 1906, na cidade de Alegrete/RS. Para lembrá-lo e apreciar um pouco mais de sua obra, seguem alguns de seus textos que gosto muito:


                                                                         BILHETE

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

(Mario Quintana)

                                                         




                    DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

           (Mario Quintana - Espelho Mágico
   )         








Marina Colasanti
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.



TODO CAMINHO



Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe,
a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida
é assim: Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no
meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza... 

João Guimarães Rosa
in Grande Sertão Veredas






OLAVO BILAC
Olavo Bilac foi um poeta e jornada brasileira. Escreveu a letra do hino à Brasileira. 
Ele nasceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de dezembro. Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, morreu no Rio de Janeiro, no dia 28 de dezembro de 1918.

Poema de Olavo Bilac.
Ouvir estrelas
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto  
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.


CLARICE LISPECTOR


Clarice Lispector foi uma escritora e jornalista brasileira, de origem judia. Nasceu na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Morreu de câncer, na véspera de seu aniversário de 57 anos.




Sobre  a Escrita... 

Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio.

Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte [...]



                   Fernando António Nogueira Pessoa 
(Lisboa, 13 de Junho de 1888  Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português.
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever seus primeiros poemas nesse idioma. 
Enquanto poeta, escreveu sob múltiplas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro
Presságio
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…
Fernando Pessoa


                             Paula Pimenta
Nasceu em Belo Horizonte – MG. Prestou vestibular para jornalismo e transferiu para publicidade e após dois anos, estudou também musica, deu aula de violão e técnica vocal por vários anos e é compositora.

Sua carreira de escritora começou em 2001, com o lançamento do livro de poemas “Confissão”, mas ficou realmente conhecida do grande público em 2008, quando lançou “Fazendo meu filme 1”. Lançou “Fazendo meu filme 2” em 2009 e “Fazendo meu filme 3” em 2010, que, assim como o primeiro, são grandes sucessos juvenis. O quarto livro da série – “Fazendo meu filme 4” – acaba de ser lançado. Em 2011 lançou o primeiro livro de uma nova série, “Minha vida fora de série”. Em 2012 lançou ainda o livro "Apaixonada por palavras".

                            
“Não sem antes levar o meu olhar
Capturado pelo seu
Foi embora, me esqueceu
E eu fiquei só, no lugar

Imaginando o que falar
Enfrentando dias chatos
Ensaiando os meus atos
Desejando te desvendar

Mas você tinha que faltar
Deixar minha vida tão suspensa
Sem saber onde procurar

Tudo o que resta é sonhar
E a angustia, insistente e imensa,
Convencida a te esperar”
(Sonetinho à semana vazia – Paula Pimenta)

             AMADEU THIAGO DE MELLO 
nasceu em 30 de março de 1926, em Barreirinha, Amazonas. Preso durante a ditadura, saiu do Brasil e se abrigou no Chile, assim encontrando seu amigo Pablo Neruda.
O seu poema mais famoso foi Os Estatutos do Homem, onde o autor chama a atenção dos leitores para os valores simples da natureza humana.
Em homenagem aos seus 80 anos, completados em 2006, foi lançado, pela Karmim, o CD comemorativo A Criação do Mundo, contendo poemas que o autor produziu nos últimos 55 anos, declamados por ele próprio e musicados por seu irmão, Gaudêncio Thiago de Mello, O rei do futebol.

Silêncio e Palavra - Thiago Mello
A couraça de palavras
protege nosso silêncio
e esconde aquilo que somos.

Que importa falarmos tanto?
Apenas repetiremos.

Ademais, nem são palavras.
Sons vazios de mensagem,
são como fria mortalha
do cotidiano morto.
Como pássaros cansados,
que não encontram pouso,
certamente tombarão.

                                 MARCOS BAGNO
Marcos Araújo Bagno nasceu no dia 21 de agosto de 1961 em Cataguases Minas Gerais. Foi professor do departamento de línguas estrangeiras e tradução da universidade de Brasília, também foi um importante escritor brasileiro.
Teu amor é meu conforto
Luz no meu porão sombrio
Meu aconchego no frio
Primavera no meu horto

Teu amor é transparente
Água de puro minério
Fluído sutil, quase aéreo
Mais do que fonte, nascente

Teu amor é doce fruto
De transbordante fartura
Quanto mais se dá, mais dura
Sabor que não me furto

Quando, sem bússola ou vela
Nas tempestades me perco
E as ondas fecham seu cerco
Teu amor é minha estrela

Se no mar meu corpo erra
No inevitável naufrágio
Surge e me resgata ágil,
Teu amor – que é minha terra

       Machado De Assis
Machado de Assis nasceu no dia 21 de junho de 1839 no Morro do Livramento, Rio de Janeiro do Período Regencial, então capital do Império do Brasil. Seus pais foram Francisco José de Assis, um mulato que pintava paredes, filho de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina da Câmara Machado, lavadeira portuguesa dos Açores. Ambos eram agregados da Dona Maria José de Mendonça Barrozo Pereira, esposa do falecido senador Bento Barroso Pereira, que abrigou seus pais e os permitiu morar junto com ela. Como citado anteriormente, Machado de Assis mal estudou em escolas públicas e também nunca freqüentou uma faculdade.
Aos 21 anos de idade Machado já era uma personalidade considerada entre as rodas intelectuais cariocas. Em 1865, Machado havia fundado uma sociedade artístico-literária chamada Arcádia Fluminense, onde tivera a oportunidade de promover saraus com leitura de suas poesias e estreitar contato com poetas e intelectuais da região. O menino nascido no morro havia subido de vida. Graças à sua nova posição, mudou do centro da cidade para o Bairro do Catete, na Rua do Catete nº 206, onde morou durante 6 anos, dos 37 até seus 43
SONETO DE NATAL
Um homem, - era aquela noite amiga,

Noite cristã, berço no Nazareno, -
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno

As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto... A folha branca

Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,

Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"

Érico Veríssimo
 Érico Lopes Veríssimo (17/12/1905-28/11/1975) nasce em Cruz Alta, onde faz seus primeiros estudos e trabalha no comércio. Estréia na literatura em 1932, com a série de contos Fantoches. No ano seguinte lança o romance Clarissa, com o qual conquista popularidade nacional. Aborda temas urbanos e revela influências de escritores como Aldous Huxley nos livros Música ao Longe (1935) e Um Lugar ao Sol (1936). Faz sucesso em todo o país com Olhai os Lírios do Campo (1938), que tem tiragem recorde para a época: 62 mil exemplares. Entre 1941 e 1945 dá aulas de literatura brasileira na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. Desse período resultam Gato Preto em Campo de Neve (1941) e A Volta do Gato Preto (1945). Em 1954 recebe o Prêmio Machado de Assis, conferido pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. O ponto mais alto de sua carreira é a trilogia O Tempo e o Vento: O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), em que recria, do ponto de vista genealógico e social, o Rio Grande do Sul. Morre em Porto Alegre.





                   João Simões Lopes Neto 
Foi um escritor e empresário brasileiro. Segundo estudiosos e críticos de literatura, foi o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições. Simões Lopes Neto só alcançou a glória literária postumamente, em especial após o lançamento da edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul, em 1949, organizadas para a Editora Globo, por Augusto Meyer e com o decisivo apoio do editor Henrique Bertaso e de Érico Veríssimo.

Obras:
Simões Lopes Neto publicou apenas quatro livros em sua vida:
Cancioneiro Guasca (1910);
Contos Gauchescos (1912);
Lendas do Sul (1913);

Casos do Romualdo (1914);



Paulo Leminski Filho 
Nasceu dia 24 de agosto de 1944, em Curitiba-Paraná e morreu no dia 7 de junho de 1989 (44 anos). Foi  escritor, poeta, crítico, literário, tradutor e Professor. Era também, faixa-preta de judô.
Em 1958, aos catorze anos, foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro. Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos.

   Amar você é
coisa de minutos…

“Amar você é coisa de minutos

A morte é menos que teu beijo
Tão bom ser teu que sou

Eu a teus pés derramado

Pouco resta do que fui
De ti depende ser bom ou ruim
Serei o que achares conveniente
Serei para ti mais que um cão
Uma sombra que te aquece
Um deus que não esquece
Um servo que não diz não
Morto teu pai serei teu irmão
Direi os versos que quiseres
Esquecerei todas as mulheres
Serei tanto e tudo e todos
Vais ter nojo de eu ser isso
E estarei a teu serviço
Enquanto durar meu corpo
Enquanto me correr nas veias
O rio vermelho que se inflama
Ao ver teu rosto feito tocha
Serei teu rei teu pão tua coisa tua rocha
Sim, eu estarei aqui. “

                                    ( Paulo Leminski)

        Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.

Nascimento: 19 de outubro de 1913, Gávea
Falecimento: 9 de julho de 1980, Rio de Janeiro, RJ

Algumas de suas Obras:
A arca de noé;
Para uma menina com uma flor;
Jardim noturno;
O operário em construção;
Poesia completa e prosa.

Monteiro Lobato
Nasceu dia 18 de Abril de 1882 na cidade de Taubaté, São Paulo. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, resolve mudar de nome, pois queria usar uma bengala, que era de seu pai, que havia falecido no dia 13 de junho de 1898. Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta, Edgar, Guilherme e Rute. José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.
                                                      Obras de Monteiro Lobato
Idéias de Jeca Tatu, conto, 1918
Urupês, conto, 1918
Cidades Mortas, conto, 1920
Negrinha, conto, 1920
O Saci, literatura infantil, 1921
Fábulas de Narizinho, literatura infantil, 1921
Narizinho Arrebitado, literatura infantil, 1921
O Marquês de Rabicó, literatura infantil, 1922
O Macaco que se fez Homem, romance, 1923
Mundo da Lua, romance, 1923
Caçadas de Hans Staden, literatura infantil, 1927
Peter Pan, literatura infantil, 1930
Reinações de Narizinho, literatura infantil, 1931
Viagem ao Céu, literatura infantil, 1931
Caçadas de Pedrinho, 1933
Emília no País da Gramática, literatura infantil, 1934
História das Invenções, literatura infantil, 1935
Memórias da Emília, literatura infantil, 1936
Histórias de Tia Nastacia, literatura infantil, 1937
Serões de Dona Benta, literatura infantil, 1937
O Pica-pau Amarelo, literatura infantil, 1939

Mário Quintana

Mário de Miranda Quintana (cidade natal Alegrete, nasceu 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, faleceu 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.

Obras de Mário Quintana:

A Rua dos Cataventos

Do amoroso esquecimento

Segunda canção de muito longe

Emergência

Poeminho do Contra

Relógio

Os Poemas

Esperança

 Envelhecer


 Tic-tac


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